15 de ago. de 2017

CORINTHIANS 15/08/2017




Corinthians já tem 30 mil ingressos vendidos para sábado contra vit na Arena Corinthians

O Corinthians anunciou nesta terça-feira que já venceu 30 mil ingressos para o próximo sábado, dia em que volta a atuar pelo Campeonato Brasileiro, quando enfrenta o Vitória, às 16h (de Brasília), na Arena Corinthians, no primeiro desafio do segundo turno da competição. Com quatro dias até a partida, a expectativa é que o público ultrapasse mais uma vez a marca dos 40 mil pagantes, como aconteceu nos últimos dois jogos.

Pelo Campeonato Brasileiro, por sinal, a barreira das quatro dezenas de milhares presentes à arena alvinegra nas últimas três vezes em que os comandados do técnico Fábio Carille jogaram. A venda segue no ingressoscorinthians.com até sábado, às 8h. Quem optar pela compra online terá 5% de desconto no preço do ingresso.

Os setores disponíveis, porém, já são bastante escasso. Com o alto número de entradas comercializadas, restam apenas lugares nas partes Oeste Inferior, Business Lounge e Camarote Festa. Torcedores do plano Minha Nação já têm a sua cadeira garantida neste e em todos os jogos do Timão na temporada.







Volante Maycon quer seguir passos de Paulinho e Elias e seguir brilhando no Corinthians
O volante Maycon ainda está invicto na temporada pelo Corinthians e é considerado o “motorzinho” do meio-campo pelo técnico Fábio Carille, mas não se vê nem próximo do que outros nomes da sua posição se tornaram após se destacar no clube. Elogioso a Elias e Paulinho, praticamente percursores do seu estilo de jogo, ele disse que almeja, um dia, chegar ao patamar estabelecido pela dupla que se alternou como destaque do clube nos últimos anos.

“Acredito que sim, cada um tem sua importância. Minha função é importante para o elenco ofensivamente e defensivamente. Mas eles (Elias e Paulinho) são grandes jogadores, não dá para comparar”, disse o camisa 8, que marcou quatro gols e deu cinco assistências até o momento nem 2017.

“Eu quero chegar onde eles chegaram e é um processo de evolução que estou passando, de aprendizado. Tenho muita coisa a crescer no Corinthians para chegar onde eles chegaram, grandes times da Europa e Seleção Brasileira”, avaliou o jovem das categorias de base, explicando o que tem de fazer em campo para o esquema do líder do Campeonato Brasileiro funcionar como tem funcionado.

“Eu tenho que fazer as partes do campo ajudando na marcação e na criação. Acho que eu fico feliz quando meus companheiros são beneficiados pelo trabalho do grupo. Se a linha defensiva não estivesse tão bem talvez o Cássio não estivesse na Seleção, e ele agradece bastante o sistema defensivo. Talvez o Jô não estaria sendo sondado para ir para a Seleção, sendo artilheiro do Brasileiro. É um trabalho em conjunto, cada um tem sua peça fundamental, sua importância”, comentou, exaltando a disputa interna.

“Até mesmo os reservas sabem da importância, então trabalhamos sério, porque o Corinthians é maior que qualquer jogador. Estamos trabalhando na humildade, na concentração e dando foco ao que o professor pede”, observou. Descansado da forte sequência de jogos da equipe, ele ainda reconheceu a utilidade das duas semanas sem jogos que a equipe tem para se preparar antes de encarar o Vitória, neste sábado, na Arena Corinthians.

“Um pouco mais descansados. Estávamos em uma batida muito forte de campeonato e a forma como jogamos é muito intensa, em que temos que nos doar bastante.Paramos para treinar algumas coisas que estavam faltando, alguns erros que a gente vinha pontuando na semana, mas não trabalhava, era só vídeos. Agora passamos para o campo, a parte tática, e isso é importante também”, informou, seguindo o discurso dos companheiros ao descartar qualquer empolgação com a vantagem na liderança.

“A gente tem que pensar no nosso, fazer nosso papel. Se eles pensarem em outros campeonatos é questão interna deles. Eles pensam na melhor forma deles e nós na nossa melhor forma. O campeonato é muito importante para nós, estamos muito bem nele, então vamos manter assim”, concluiu.










Como foi o dia do Corinthians



Imagens do treino desta terça-feira no CT

Ag.Corinthians/Daniel Augusto Jr.

Imagens do treino desta terça-feira no CT

Ag.Corinthians/Daniel Augusto Jr.

Imagens do treino desta terça-feira no CT

Ag.Corinthians/Daniel Augusto Jr.

Imagens do treino desta terça-feira no CT

Ag.Corinthians/Daniel Augusto Jr.



Imagens do treino desta terça-feira no CT
Ag.Corinthians/Daniel Augusto Jr.

Imagens do treino desta terça-feira no CTAg.Corinthians/Daniel Augusto Jr.

Imagens do treino desta terça-feira no CTAg.Corinthians/Daniel Augusto Jr.

Imagens do treino desta terça-feira no CT

Ag.Corinthians/Daniel Augusto Jr.
Gabriel Carneiro - 15/08/2017 - 18:46

Apenas quatro jogadores do elenco formado por 34 do Corinthians não treinaram em campo nesta terça-feira, primeiro dia da semana em que o técnico Fábio Carille esboçou a escalação que enfrenta o Vitória no próximo sábado, pela abertura do segundo turno do Campeonato Brasileiro.


As ausências foram o goleiro Caique, que sofreu uma fratura na mão esquerda em treinamento na última semana, o zagueiro Pablo e o volante Mantuan, que se recuperam de lesões musculares, e o zagueiro Pedro Henrique, que foi liberado pelo Corinthians para acompanhar o nascimento de Pietro, seu primeiro filho. Além das quatro baixas, o treino também contou com duas saídas prematuras em razão de questões físicas: Kazim e Guilherme Arana.

O lateral-esquerdo titular do Corinthians se envolveu em dividida com Marquinhos Gabriel no primeiro tempo do treino técnico comandado por Carille no CT Joaquim Grava, mas seguiu em campo. Na etapa complementar, Arana sentiu o desgaste e saiu acompanhado do médico Ivan Grava. O atacante Kazim havia saído minutos antes com dores na coxa esquerda e também será reavaliado internamente.
Carille esboçou o seguinte time titular nesta terça-feira: Cássio; Fagner, Balbuena, Léo e Guilherme Arana; Gabriel e Maycon; Romero, Rodriguinho e Clayson; Jô. Os reservas treinaram assim: Walter; Léo Príncipe, Warian, Paulo Roberto e Moisés; Fellipe Bastos e Camacho; Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto e Pedrinho; Kazim.

Outros seis jogadores treinaram à parte e depois integraram o time reserva do treino: Vilson, Marciel, Rodrigo Figueiredo, Danilo, Clayton e Carlinhos. Jadson foi curinga neste trabalho, já que ainda não está 100% fisicamente. O goleiro Maltos, da categoria sub-17, completou o treinamento na vaga de Caique.

Em campo, uma hora e meia de treinamento, somando aquecimento, trabalho específico de finalização e cruzamentos e um trabalho técnico em espaço reduzido, com número de toques na bola livre e cobrança por intensidade e velocidade nas triangulações.













Corinthians treina com volta de meia Jadson
O meia Jadson voltou aos treinos com bola na tarde desta terça-feira, no CT Joaquim Grava, e aumentou suas chances de aparecer na equipe do Corinthians para a partida deste sábado, às 16h (de Brasília), contra o Vitória, na Arena Corinthians, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Recuperado de uma fratura na costela, o camisa 10 mostrou boa movimentação e até participou do jogo em campo reduzido entre titulares e reservas.

Machucado desde o dia 19 de julho, o armador teve o seu prazo de recuperação estipulado em um mês pelo departamento médico. Com uma lesão que torna difícil a manutenção do condicionamento físico, já que impede o atleta de treinar qualquer coisa por cerca de dez dias, ele teve uma evolução surpreendente na avaliação do departamento médico e da comissão técnica.

Ainda receosos, porém, os profissionais mantiveram Jadson a todo momento como o curinga do trabalho, atuando sempre para a equipe que tinha a bola, função que minimiza os contatos físicos. A ideia é que, com o decorrer da semana, ele consiga se movimentar sem limitações dentro de campo, aguente as trombadas típicas de um jogo de futebol e possa ser relacionado para encarar os baianos.

Sem o meio-campista, Carille esboçou uma equipe com Clayson pelo lado esquerdo e Romero pela direita, auxiliando Rodriguinho na armação das jogadas. A novidade ficou por conta da presença de Marquinhos Gabriel entre os jogadores disponíveis
A equipe titular escalada teve Cássio; Fagner, Balbuena, Léo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Romero, Rodriguinho e Clayson; Jô. Pedro Henrique, único que esteve na vitória do Timão por 3 a 1 sobre o Sport que não participou do treinamento, foi liberado para acompanhar o nascimento do seu filho, Pietro. O reserva contou com Walter; Léo Príncipe, Warian, Paulo Roberto e Moisés; Fellipe Bastos, Camacho, Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto e Pedrinho; Kazim.

Pedindo a todo momento que os jogadores pressionassem e criassem espaços diante de uma defesa recuada, Carille trabalhou os times por cerca de 20 minutos. Depois de uma breve pausa, Kazim reclamou de dores na coxa esquerda e deixou a atividade. Além dele, saíram dos reservas Moisés, Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto, Pedrinho e Jadson, dando lugar a Marciel, Rodrigo Figueiredo, Danilo, Clayton, Carlinhos e Vilson, até então em um trabalho à parte.

O destaque ficou por conta de Rodrigo Figueiredo, autor de belo gol após troca de passes com Danilo. Vilson, que também está próximo do retorno, tomou para si a função coringa. Antes, no trabalho de finalizações que serviu de aquecimento, ele foi motivo de muita vibração por parte de Balbuena ao acertar um voleio e vencer o jovem Maltos, goleiro do sub-17, que vinha fazendo defesas espetaculares até aquele momento. “Pega essa”, gritou o paraguaio, numa espécie de “trote” com o jovem.

As ausências ficaram por conta do zagueiro Pablo e do lateral direito Guilherme Mantuan, que apareceram brevemente na parte externa do CT para ir ao laboratório R9. Enquanto o defensor trata um estiramento na coxa direita, o garoto sofre com dores na coxa esquerda. Ambos devem ficar fora do embate do final de semana.













Saiba como foi o treino do Corinthians;
Meia Jadson trabalha com bola e se aproxima de volta
Recuperado de fraturas, meia participa de atividade com o restante do elenco após três semanas

Por Bruno Cassucci e Diego Ribeiro

15/08/2017 17h13
Após três semanas, o meia Jadson voltou a treinar com bola no Corinthians nesta terça-feira. Assim, cresce a chance de o jogador enfrentar o Vitória, sábado, às 16h, na arena, em duelo válido pela 21ª rodada do Brasileirão.

Recuperado de duas fraturas na costela, sofridas na partida contra o Avaí, em 19 de julho, o camisa 10 trabalhou com os demais atletas por cerca de 1h45 no CT Joaquim Grava. Ele realizou as seguintes atividades:

Aquecimento
Treino de cruzamentos e finalizações
Coletivo em campo reduzido, atuando como curinga
2 x 2, com gols pequenos, novamente como curinga

 

Jadson treinou com bola no Corinthians nesta terça-feira (Foto: Bruno Cassucci)
Sorridente durante quase todo o treino, Jadson não se queixou de dores enquanto esteve em campo. Durante o aquecimento, ele ficou a maior parte do tempo com o lateral Fagner e depois bateu um papo com Danilo, com quem ainda não atuou desde que voltou ao Corinthians, no início do ano.

Durante o coletivo, ele não teve preocupações defensivas, já que atuou como curinga, e se movimentou bastante. Na equipe titular, o técnico Fábio Carille escalou o atacante Clayson aberto pelo lado esquerdo, e Romero na direita.

Depois, Jadson participou (novamente como curinga) de um mini-jogo de duplas: Pedrinho e Moisés enfrentaram Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel, tentando acertar gols pequenos.

A definição sobre a presença do camisa 10 na partida de sábado só acontecerá nos próximos dias. A comissão técnica sabe que o meia precisa readquirir condicionamento físico e quer aguardar para ver como ele responderá nos próximos treinamentos.

Jadson desfalcou o Corinthians nos últimos cinco jogos.

Para sábado, a provável escalação do lider isolado e invicto Corinthians  é a seguinte: Cássio, Fagner, Balbuena, Pedro Henrique, Arana; Gabriel, Maycon, Jadson (Clayson), Rodriguinho, Romero e Jô.
   
Jadson e Danilo batem papo durante treino (Foto: Bruno Cassucci)



















 
''Pés no chão'' e ''muita atenção'': Maycon dá alerta para Timão manter pegada no returno do Brasileirão

Volante do Corinthians falou sobre os perigos que estarão no caminho da equipe na segunda parte do campeonato e que o grupo não pode relaxar mesmo com excelente campanha


19h00 15/08/2017 - Agência Corinthians




O volante Maycon concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (15)

© Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians


O Corinthians vem fazendo uma campanha muito acima da média no Campeonato Brasileiro 2017. O Timão teve o melhor desempenho em um primeiro turno na história da competição na era dos pontos corridos, com 47 pontos, 14 vitórias, cinco empates e nenhuma derrota nos 19 jogos disputados até então, absoluto na liderança, com oito pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Grêmio. Mas ainda há mais 19 duelos pela frente. Para que tudo o que foi construído ter validade no returno, tem de se manter a mesma pegada apresentada na parte inicial da competição, de acordo com Maycon.

"Se não fizermos nosso papel no segundo turno, não vale nada. Tem muita coisa para rolar. Se voltarmos meio moles, os clubes vão encostar de novo. Temos de manter os pés no chão para fazer o segundo turno. Vamos pensar no nosso", afirmou o camisa 8 do Corinthians em entrevista coletiva concedida após o treino desta terça-feira (15) no CT Dr. Joaquim Grava.

O discurso de alerta de Maycon prosseguiu. "Se os outros clubes pensarem em outros campeonatos, nós pensamos na nossa. Vamos manter assim, não podemos relaxar. Temos de ter muita atenção. Talvez, o campeonato mais complicado vai começar agora. Não tem mais chance de erro. Não podemos cair nas armadilhas", disse o volante.

"Temos de fazer o nosso papel, jogo a jogo. Isso é o mais importante", concluiu Maycon.


O Corinthians segue com a preparação para o próximo compromisso pelo Brasileirão. A equipe volta a atuar pela competição neste sábado (19), quando recebe o Vitória na Arena Corinthians, às 16h, pela 21ª rodada.














'Motorzinho', Maycon valoriza grupo humilde: 'Corinthians é maior que qualquer jogador'


Maycon soma 40 partidas neste ano(Foto: Daniel Augusto Jr)

Maycon soma 40 partidas neste ano(Foto: Daniel Augusto Jr)
 
Maycon soma 40 partidas neste ano(Foto: Daniel Augusto Jr)
Gabriel Carneiro - 15/08/2017 - 19:22
Titular do Corinthians desde o início da temporada, o volante Maycon é um dos jogadores mais eficientes da equipe comandada pelo técnico Fábio Carille, com quatro gols marcados e cinco assistências até o momento. Os números renderam o apelido de "Motorzinho" do próprio treinador, e o jovem jogador agradece a confiança após 40 partidas disputadas em 2017. Apesar disso, o volante de 20 anos prefere dar foco a outro elemento: ele faz parte de um grupo humilde, sem vaidades, e que busca o título nacional com paciência.
- Eu tenho que fazer as partes do campo ajudando na marcação e na criação, acho que eu fico feliz quando meus companheiros são beneficiados pelo trabalho do grupo. Se a linha defensiva não estivesse tão bem talvez o Cássio não estivesse na Seleção, e ele agradece bastante o sistema defensivo. Talvez o Jô não estaria sendo sondado para ir para a Seleção, sendo artilheiro do Brasileiro. É um trabalho em conjunto, cada um tem sua importância. Até mesmo os reservas sabem da importância, então trabalhamos sério, porque o Corinthians é maior que qualquer jogador. Estamos trabalhando na humildade, na concentração e dando foco ao que o professor pede.

O Corinthians completará duas semanas sem jogos até voltar a campo no próximo sábado, às 16h, contra o Vitória, pela abertura do segundo turno. A rodada foi boa, criando possibilidade de o Corinthians abrir até 11 pontos de vantagem na liderança. De acordo com Maycon, os resultados dos adversários pouco importam se o Timão não fizer sua parte.

- Se voltarmos para o segundo turno sem fazer nosso papel acho que não vai valer de nada. O campeonato ainda tem muitas rodadas para acontecerem, muita coisa para rolar, e se nós voltarmos mais ou menos, meio mole, as outras equipes vão encostar de novo e crescer no campeonato. Tem muitas coisas se falando, mas sabemos que o campeonato é importantíssimo, todo mundo vai jogar o que pode e o que não pode para tentar ganhar ou classificar para a Libertadores. Temos que manter os pés no chão e fazer um grande segundo turno - disse o camisa 8, que negou preocupação com a "onda" de desistência dos adversários pelo título.

- A gente tem que pensar no nosso, fazer nosso papel. Se eles pensarem em outros campeonatos é questão interna deles. Eles pensam na melhor forma deles e nós na nossa melhor forma. O campeonato é muito importante para nós, estamos muito bem nele, então vamos manter assim.











































No Corinthians, técnico Fabio Carille esboça o time titular: Cássio, Fagner, Léo, Balbuena e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Clayson, Rodriguinho e Romero; Jô #trsccp













''Estamos unidos e vamos em busca do título'', diz Matheus após classificação na Liga Paulista de Futsal

O ala do Corinthians/UNIP marcou o gol do empate contra a Intelli na partida de volta das quartas de final, garantindo o Timão nas semifinais

19h10 15/08/2017 - Agência Corinthians



O ala do Timão marcou um golaço após passe de calcanhar de Edson, na metade da segunda etapa.

© Yuri Gomes


Na última segunda-feira (14), o Corinthians/UNIP garantiu vaga nas semifinais da Liga Paulista de Futsal 2017. No empate por 1 a 1 com a equipe da Intelli no Ginásio Poliesportivo Wlamir Marques, Matheus marcou o único gol alvinegro. O ala falou sobre o lance e a importância que teve na classificação do Timão.

“Eles marcam bem individualmente, sabíamos que esse tipo de jogada iria abrir para a oportunidade de chute de média-longa distância, e foi o que aconteceu. E foi um gol decisivo do time, não meu. Agora vamos buscar a vaga na final, mais uma vez. Estamos unidos e vamos em busca do título”, afirmou Matheus.

Depois de vencer por 3 a 2 na partida de ida, em São Sebastião do Paraíso-MG, o Corinthians/UNIP – atual campeão da competição – tinha o empate a favor. Apesar de sair atrás, o Alvinegro pressionou a forte defesa da Intelli durante toda a partida para chegar ao empate após bela jogada coletiva, aos 10 minutos da segunda etapa. 
Com a vaga próxima, a equipe comandada pelo treinador André Bié deixou em evidência o motivo de ser a melhor defesa do torneio – foram 23 gols contra a meta alvinegra em 16 jogos. Mesmo com o goleiro linha da Intelli nos minutos finais, Guitta foi esplêndido e evitou as duas únicas chances claras de gol, em jogadas de linha de fundo. 

“Time deles é muito qualificado, é difícil marcar. Eles têm jogadas individuais, também sabem jogar com o pivô, que é bom, artilheiro. Complicado, mas fomos bem, conseguimos segurar o resultado e garantir a vaga para a semifinal”, concluiu o ala Matheus.

A equipe adulta do Corinthians/UNIP é patrocinada por Magnus, Colégio Amorim e UNIP-Universidade Paulista.














 


Técnico Fábio Carille esboça Corinthians; veja time

Zagueiro Pedro Henrique foi liberado para acompanhar o nascimento do filho. Meia Marquinhos Gabriel, recuperado de lesão, volta a ficar a disposição. Atacante Clayson segue titular. Meia Jadson está em recuperação física
Por Bruno Cassucci e Diego Ribeiro
15/08/2017 18h09

O técnico Fábio Carille começou a armar o Corinthians nesta terça-feira para enfrentar o Vitória, no próximo sábado, na arena. Depois de folga no fim de semana e um trabalho técnico na última segunda, o comandante alvinegro organizou um coletivo em campo reduzido e esboçou a equipe titular para o duelo da 21ª rodada do Brasileirão.

 Marquinhos Gabriel, recuperado de dores na coxa esquerda, volta a ficar a disposição. Técnico Fábio Carille manteve o atacante Clayson no time. Ele atuou pela esquerda do meio, com Romero no lado oposto. A vaga de titular, porém, segue aberta, já que Jadson trabalhou com bola e pode voltar a atuar depois de um mês

 


Fábio Carille já conta com meia Marquinhos Gabriel  (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

O técnico também promoveu uma mudança na zaga. Pedro Henrique foi liberado para acompanhar o nascimento do primeiro filho e não treinou. Sem ele, Léo atuou ao lado de Balbuena.

O Timão titular foi Cássio; Fagner, Balbuena, Léo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Romero, Rodriguinho e Clayson; Jô.

Já os reservas trabalharam com: Walter; Léo Príncipe, Ameixa, Paulo Roberto e Moisés; Fellipe Bastos e Camacho; Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto e Pedrinho; Kazim. Depois entraram: Marciel, Rodrigo Figueiredo, Danilo e Clayton.

O jovem atacante Carlinhos, artilheiro e do Corinthians  decacampeão da última Copinha de Juniores, também participou da atividade. Ele entrou no lugar de Kazim, que se queixou de dores na coxa esquerda.

Vilson trabalhou com bola novamente, foi curinga no segundo tempo do coletivo, e tem chances de voltar a ser relacionado no sábado. Situação parecida vive o meia Danilo, que já está com melhor condicionamento físico.

O Corinthians volta a treinar na tarde desta quarta-feira no CT Joaquim Grava.













Corinthiano meia Jadson volta a treinar com bola e pode voltar ao Timão sábado; veja provável time

Jadson em campo nesta terça-feira(Foto: Daniel Augusto Jr)

Jadson em campo nesta terça-feira(Foto: Daniel Augusto Jr)


Gabriel Carneiro - 15/08/2017 - 18:18

Recuperado de fraturas em duas costelas, o meia Jadson fez o primeiro treinamento com bola no gramado do CT Joaquim Grava nesta terça-feira e tem chances de estar em campo no próximo sábado, data de abertura do segundo turno do Campeonato Brasileiro para o Corinthians em duelo contra o Vitória. Após menos de um mês em tratamento, o camisa 10 participou de uma série de trabalhos sem contato e com restrições, mas seguirá a rotina ao longo da semana e fica como dúvida para a partida na Arena Corinthians.

Jadson aqueceu com o grupo e depois fez trabalhos de cruzamento e finalização, um treino técnico em espaço reduzido atuando como curinga e por fim uma atividade à parte de dois contra dois jogadores, novamente na função em que não tem contato físico com outros jogadores. Ele não demonstrou dores ou elevado desgaste físico e fica em observação nos próximos dias.

A escalação ou não de Jadson contra o Vitória será definida nos próximos treinamentos. Haverá mais três dias de atividades para que ele recupere ritmo de jogo e plenas condições físicas para atuar. Nesta terça, quem apareceu como titular foi o atacante Clayson, que tirou espaço de Marquinhos Gabriel como reserva imediato do Corinthians.

O camisa 10 se lesionou na partida contra o Avaí, em 19 de julho, e foi desfalque em cinco compromissos. Ele soma 31 partidas no ano, sendo 30 como titular, e contribuiu com oito gols e cinco assistências.

O provável time titular do Corinthians para encarar o Vitória é o seguinte: Cássio; Fagner, Balbuena, Pedro Henrique e Guilherme Arana; Gabriel e Maycon; Jadson (Clayson), Rodriguinho e Romero; Jô.










Corinthians tráz dois jovens do atl go
O atacante João Pedro e o volante Guilherme Borges, duas promessas da base do Atlético-GO, foram emprestados ao Corinthians pelo período de um ano. Caso o Timão decida optar pela compra dos dois jogadores, o Dragão ainda ficará com 50% dos direitos econômicos de cada atleta.

João Pedro tem 19 anos e chegou a ser titular do Atlético-GO no Campeonato Goiano. Ele marcou 4 gols

Já Guilherme Borges, de 17 anos, não chegou a atuar na equipe profissional, embora treinasse com o elenco principal















Corinthians vive transição na base com 16 contratações
Depois das promoções ao time profissional de Mantuan, Pedrinho e Carlinhos após o título da Copinha de Juniores (Corinthians é maior campeão com 10) , em janeiro, e dos empréstimos de jogadores como Vinicius Del'Amore e Guilherme Romão, o Corinthians vive uma fase de reformulação em sua equipe sub-20. O período de inscrições para o Campeonato Paulista da categoria se encerra nesta terça-feira, a janela da Copinha abre em setembro, e o clube tem se apressado para oficializar as novidades do time júnior após prospecção de mercado e negociações.  
Além de jogadores contratados após observação na Copinha de 2017 e que já estão em ação, como Lucas Alisson (volante, ex-Sete de Setembro-AL), Andrews (atacante, ex-Cruzeiro-RS), Natan (atacante, ex-Santos), Igor (volante, ex-Auto Esporte-PB), Nathan (atacante, ex-Nova Iguaçu-RJ), Ramon (meia, ex-Nova Iguaçu-RJ), Luiz Carlos (zagueiro, ex-Juventus), William (atacante, ex-Araçatuba), Lucas Anselmo (zagueiro, ex-Votuporanguense) e Klyverson (volante, ex-Juventus), o Corinthians contratou novos reforços nas últimas semanas. 

Kaio Cristian - lateral-esquerdo de 18 anos, foi contratado do Boa Esporte e já fez sete jogos pelo sub-20. Vinha atuando na Série C do Campeonato Brasileiro como profissional e tem contrato até o fim de 2018. 

João - zagueiro de 19 anos, foi contratado do Atlético-MG e já atuou três vezes no Paulistão sub-20, além de um treinamento com o elenco profissional comandado por Fábio Carille. Tem contrato até outubro com cláusula de renovação.   











Sub-20 do Corinthians recebe quatro novos reforços para a disputa do Paulistão

Dois atletas do Atlético-GO, um do Paraná e outro do Fortaleza são as novidades do elenco do técnico Dyego Coelho

16h10 15/08/2017 - Agência Corinthians





© Divulgação

A equipe sub-20 do Corinthians ganhou mais quatro reforços para a disputa do Campeonato Paulista Sub-20 deste ano e para a Copinha de Futebol Júnior 2018: o volante Guilherme e os atacantes Luís Henrique, Paulo Bessa e João Pedro. O trabalho de identificação destes nomes foi do Centro de Análise de Desempenho e Inteligência da Informação (CADI2), Alysson Marins, coordenador da captação, e diretoria do Centro de Excelência em Formação de Atletas do Corinthians.

Guilherme e João Pedro chegaram por empréstimo da equipe do Atlético-GO de um ano. “Minha expectativa é muito boa. Todo jogador sonha em jogar em alto nível e em um clube grande, como o Corinthians”, comentou o novo segundo volante, que tem características de boa saída de bola, impulsão e marcação intensa. “Quando eu recebi a notícia, a felicidade foi enorme. Comuniquei minha família, os amigos e todos ficamos muitos felizes”, revelou João Pedro, centroavante com boa finalização e bola aérea.

Vindo do Paraná Clube também por empréstimo – este até o fim de 2019 –, Paulo Bessa é mais uma novidade no ataque. “É um sonho sendo realizado para mim. Sempre tive vontade de jogar no Corinthians por ser uma das maiores equipes do Brasil. Quero fazer uma boa temporada e conquistar grandes feitos neste clube”, comentou o jovem.

Os três se juntam a Luís Henrique, que desde a última semana já treina com a equipe. Recém-contratado do Fortaleza, ele atua como extrema e tem como principais características a velocidade e a habilidade.

Confira a ficha técnica das novas caras do Timão sub-20:

Guilherme (VOL)
Guilherme Borges Neves
1,86m | 27/11/1999 | Goiânia-GO
Antigo clube: Atlético-GO

João Pedro (ATA)
João Pedro Ribeiro dos Reis
1,88m | 27/04/1998 | Goiânia-GO
Antigo clube: Atlético-GO

Luís Henrique (ATA)
Luís Henrique Silva de Oliveira
1,74m | 10/08/1998 | Campos Sales-CE
Antigo clube: Fortaleza


Paulo Bessa (ATA)
Paulo Eduardo Cardoso Bessani
1,85m | 02/07/1999 | Acailândia-MA
Antigo clube: Paraná Clube















Corinthians estabelece meta antes do segundo turno: ser o melhor em tudo

Time do técnico Fábio Carille abre segunda metade do Campeonato Brasileiro apenas no próximo sábado, mas reunião no CT definiu objetivo de buscar título e números positivos

O Corinthians é o melhor visitante e também o melhor mandante do Campeonato Brasileiro. Também detém a marca de melhor defesa, mas quando se fala em melhor ataque o vice-líder Grêmio está à frente. É o time que mais dribla, mas não é o que mais acerta viradas de jogo ou passes. E por aí vai.

Oscilante em diversas estatísticas, o Timão traçou um plano para o segundo turno do Brasileirão, que já começou para a maioria dos clubes, mas para ele tem início somente no próximo sábado, às 16h, contra o Vitória, na Arena Corinthians: se tornar o melhor em todas as estatísticas. Além da busca pelo título, a ideia é ter números positivos na arrancada para o heptacampeonato.
Uma reunião entre comissão técnica e grupo de jogadores do Corinthians realizada na semana passada, a primeira de duas sem jogos, definiu a meta: pés no chão, respeito aos concorrentes diretos, luta contra acomodação diante de adversários teoricamente mais frágeis e briga para melhorar todos os fundamentos. O volante Fellipe Bastos, que não é titular atualmente, revelou a meta ousada do Timão para os próximos 19 compromissos na temporada.

- O Carille nos passou dados do que fizemos de bom e de ruim na semana passada e nesta semana tem trabalhado. Temos que ser os primeiros na posse de bola, em chutes, em tudo. Vamos buscar essa perfeição na virada do turno para que a gente conquiste nossos objetivos - disse o camisa 21 do Corinthians.

Com uma partida a menos que outros 18 clubes do Brasileirão, o Corinthians lidera algumas estatísticas: artilharia (Jô, com 11 gols), melhor aproveitamento, melhor desempenho como mandante, melhor desempenho como visitante, melhor defesa, maior número de assistentes e dribles certos. A meta de ser melhor em tudo está lançada. No primeiro turno, o melhor rendimento da história deste formato foi alcançado. Onde poderá chegar o Corinthians?














Técnico corinthiano, Fábio Carille, um organizador sincero, em entrevista
Jose Luiz Portella
Técnico do Corinthians abre o coração sobre a sua trajetória, da infância até hoje, quando tornou-se campeão paulista e atual sensação do futebol brasileiro ao estabelecer recordes
Fabio Carille é um organizador. Um organizador genuíno, que transmite sinceridade na fala e na obsessão pela organização. Calmo, tranquilo, aparenta um bom humor permanente, uma forma de ser que vem do interior.

Carille foi para Sertãozinho com 12 anos, quando o pai estava desempregado e apareceu uma oportunidade junto à família.

Relembra com alegria do passado. Foi office-boy, cursou o SENAI, formou-se torneiro mecânico.

Esteve na China po 4 meses treinando, sem jogar., devido a paraluzação dos jogos por causa da epidemia de pneumonia asiática (Sars)
Disse que nunca se desespera. Sabe aguardar.

Não gosta que compliquem o futebol. Única vez que relatou alguma irritação: quando assiste jogos entre times desorganizados.

Fabio Carille é evangélico praticante e abstêmio.

Ele já está na mira de outros times grandes, que sondaram o seu procurador, porém reitera que deseja ficar muito tempo no Corinthians. Planeja, apenas um breve estágio no exterior, sem deixar o clube.


Carille acredita em disciplina, intensidade e compactação.
Ele é uma novidade. Com grande probabilidade de se tornar campeão, num mundo repleto de vaidades e idiossincrasias, de técnicos complicados e performáticos, Carille não tem discurso pretensioso. Não passa arrogância professoral, nem procura sofisticar as explicações. Ele é simples. E organizado.




Carille está no Corinthians desde 2009 (Foto: Daniel Augusto Jr)


BATE-BOLA com FÁBIO CARILLE

Técnico do Corinthians, ao LANCE!

Qual a lembrança de Sertãozinho?

A minha maior lembrança de Sertãozinho são os amigos. Foi uma cidade que nos acolheu em um momento muito difícil do meu pai, eu ainda era uma criança e na questão do desemprego, que deu oportunidade do meu pai trabalhar e que eu também logo que cheguei, comecei a trabalhar em um comércio lá, com 12 anos, dos 12 aos 14 anos trabalhei como office boy de um comércio. Mas a melhor lembrança são os amigos assim, sempre que posso estou lá.

Cerveja, churrasco?

Sempre com churrasco, mas nada de cerveja, não tomo nada de álcool.

Como você lidou com a fase do anonimato, trabalhando como auxiliar sem ter certeza que a oportunidade surgiria?

Pra mim foi muito diferente, do que outros profissionais que já chegam em um clube grande e assumem, porque eu tive uma preparação dentro do Corinthians, foram oito anos como auxiliar. O ano passado eu tive a experiência de dirigir o clube por 28 dias, 6 jogos, e ali me fortaleceu bastante. Quando chego em dezembro, a gente ouvia as notícias em Sertãozinho, de férias, que não tinha acertado com ninguém eu acho... eu comecei a sentir que isso ia ficar muito mais perto. Então recebi com muita naturalidade, claro que minha vida mudou a partir daquele momento, foi anunciando no dia 22, no dia 23 voltei para Sertãozinho, minhas férias acabaram. Aquele assédio que é ser técnico do Corinthians, que a gente já sabe como funciona. É, mais não foi um susto tão grande, porque eu já vivi momentos bons e ruins.


Antes de ser escolhido pensou em sair?

Eu sempre deixei assim muito claro a minha vontade de ser técnico, e só não saí do Corinthians antes, porque a gente não confiava nos diretores por aí, para dar uma sequência de trabalho e fui ganhando mais espaço no Corinthians e fui ficando.

E quando foi anunciado?

Então, eu me senti muito tranquilo, porque eu participei de tudo, a partir do momento que o Roberto falou que ia ser um técnico até dezembro; é porque ele tinha uma ideia de trazer um outro para 2017. Então eu falei para ele: presidente, já que tem essa ideia, traz esse profissional o quanto antes. Faltava um mês para terminar o ano, para ele conhecer o elenco, e assim já pedir para que chegar em janeiro de 2017 e pra conhecer tudo ainda, vai perder tempo né, claro que a gente não discutiu sobre nomes, mas isso foi uma coisa que eu passei para a diretoria desde o momento que eles tinham a ideia que em 2017 iam trazer outro profissional. Participei de tudo, sabia de tudo, muito ciente de que aconteceu.

E quando o Oswaldo de Oliveira chegou?

Eu acreditava que ia aparecer outra chance, mas não agora, porque 2016 foi um ano muito ruim no Corinthians, e colocar um auxiliar, o presidente, a diretoria vai colocar toda a responsabilidade para ele. Mas por tudo que aconteceu eu sabia que ela ia aparecer, mas eu achava que ia demorar um pouco mais. Mas eu sou muito tranquilo, claro que não me desesperei, não me desespero em momento algum.



O que fazia como auxiliar?

Sempre que chegava um profissional ali, eu sempre me afastei um pouquinho durante um mês para conhecer qual é a linha de trabalho dele. E a partir daí eu começar a colocar minhas ideias em cima das ideias dele. Não adianta ele vir aqui e eu querer entrar em choque. Eu tenho que acompanhar. Eu tenho que pensar como técnico, mas eu tenho que agir como auxiliar, quando eu sou um auxiliar, eu tenho que fazer a cabeça do técnico trabalhar e todos me deram muita abertura.




Quais as tarefas?

Com o Mano e com o Tite era muito parecido.

O que fazia?

Essa parte defensiva, eles deixavam eu cuidar, mas é claro que era discutido com todos e como eu joguei muito tempo como zagueiro, lateral por 14 anos, o Tite tinha uma confiança maior em deixar eu cuidando dessa organização, linha defensiva, de cobertura.

Realizava treino de posicionamento, é isso?

Com as linhas defensivas, a titular e a reseva, ficava com oito atletas aí, uma vez por semana explicando como cobra essa bola, cruzamento, posicionamento de área, todas essas coisas. Depois juntava todos os setores para fazer um treino em conjunto.




Com o Tite e o Mano foi semelhante. E os outros?

O Osvaldo, Cristovão e Adilson que foram os outros três, ficaram muito pouco tempo. Não cheguei a conhecê-los como tinha que conhecer.

Como define o sistema do Corinthians? Os laterais são os armadores?

Perfeito! Muito parecido com o Tite. Eu trago os laterais na linha dos zagueiros para receber a bola e começar a construção dali. É um trabalho que a gente faz diário, tentar começar as triangulações com o lateral, por dentro normalmente é muito congestionado, uma equipe de muita organização que todos sabem realmente o que tem que fazer com, ou sem bola, mas perfeita a sua observação, os construtores são os nossos laterais.




Você esteve na China?

Fiz o Campeonato Brasileiro pelo Paraná Clube, e logo na sequência eu recebi o convite para em 2003 ir para o Guangzhou.

Como estava a China?

Não se compara a hoje, porém eu fui em um ano ruim, que foi o ano da pneumonia asiática, eles não tomavam as vacinas, que nem nós aqui, foi uma epidemia no país, mas nós estrangeiros estávamos muito tranquilos lá, e o campeonato não começou, então fiquei 4 meses em uma país sem jogar, só treinando...

Você se adaptou? Alimentação?

Alimentação? Perfeito! Não tive dificuldade nenhuma. Carrefour, Walmart, tinha tudo lá. Quem vai para lá, isso estou falando de 14 anos atrás, quem vai pra lá e reclama e porque não quer ficar lá. É um pais que tem tudo, totalmente aberto.

Como cuida da cabeça do jogador?

Eu tenho um cuidado de ser igual com todos, de ser verdadeiro com todos, hoje o Corinthians não tem psicólogo não tem nada, desde que eu cheguei ao Corinthians nunca teve, para falar a verdade. Então é conversa, é ser verdadeiro, é explicar, é ter os cuidados na hora de fazer uma cobrança, que seja individual; na hora de elogiar, ser em grupo. Eu tenho esses cuidados do mesmo jeito que eu trato o Jadson de 34 anos eu trato o Pedrinho de 19, porque se eu tratar o menino diferente, os próprios jogadores reprendem: Porque está tratando o menino diferente, então eu acho que esse dia-a-dia, o olhar, ser verdadeiro

Mas você não tem um plano para cada um?

Eu sei como lidar com cada um, eu sei, assim de tanto tempo de estar no clube, um pouquinho de dificuldade com esses atletas mais novos. Mas eu sei, esse aqui tem que passar mais a mão na cabeça, vamos dizer assim, ser mais paizão, que ali você tem que ser um pouquinho mais forte, mas dentro de uma linha, eu tenho... sou bom para essas coisas vamos dizer assim (Risos).




O que é mais importante?

O mais importante que eu vejo é deixar as coisas muito bem definidas e ir para o campo. Principal ferramenta é o campo na minha opinião, depois vem vídeos, depois vem conversas, e o lado psicológico de cada um é saber lidar com cada um. Acho que a primeira é deixar as coisas bem definidas e deixar eles acreditarem que aquilo dará certo.

Detalhe mais.

Isso, é passar as funções, com ou sem bola de campo, e ele saber, que tem que cumprir dentro daquela faixa de campo. Eu sou um técnico que não gosto de jogadores ficarem circulando muito o campo, do jeito deles. Eu gosto das coisas muito bem definidas, meio mecanizada né. Aí o que eu mudo são as características dentro de cada jogo. Um exemplo é colocar o Jadson para a esquerda que é um armador, colocar o Romero para a direita que é um cara mais de cumprir função, de mais força, são os ajustes do jogo, mas eu não mudo a minha ideia de jogar.
Você mantém o time mais posicionado, com funções definidas e pouca variação nessas funções.

Perfeito! Tanto na bola parada, e em todas as questões que isso facilita no dia-a-dia, então os próprios jogadores começam a se cobrar, de ter as coisas definidas. O cara que vai entrar em campo substituto, já sabe o que tem que fazer, facilita demais o dia-a-dia e dá resultado.

Bola parada virou um mito, fale sobre ela.

O principal dela é o posicionamento do corpo, eu vejo ainda no futebol muitos erros de posicionamento, os caras só olhando a bola, não vê o que esta acontecendo na área. Segundo, repetição né, esses dias saiu uma matéria falando do Corinthians que tomou 6 gols de bola aérea, mais cruzaram 500 bolas na minha área, pô! (Risos) né, são assim, per aí, assusta (Risos). Quantas bolas cruzaram para a gente tirar?

São poucos gols sofridos.

É isso. Principalmente posição do corpo, repetição é falar, hoje a gente treina a bola parada toda véspera de jogo, então a gente já passa os pontos fortes, quem a gente tem que bloquear quem são os melhores cabeceadores, aonde que essa bola cai.

Você define com precisão a cada jogo?

Sim. Isso, a gente deixa tudo muito definido, que nem o Leonardo Silva agora que foi no jogo do Atlético Mineiro, é um cara que você não pode deixar embalar, então você coloca escudeiros pra não deixar correr para cima.

O escudeiro não dá espaço para ele ganhar... embalar para sua área, a gente trabalha muito o adversário, se é o pé aberto que a gente chama ou se é o pé fechado pra gente posicionar melhor dentro da área, são só questões de jogo que ajudam a gente repete demais, e precisa. E a ofensiva também, a gente pega um adversário que marca individualmente, a gente trabalha o bloqueio de basquete pra escapar um e atacar a bola, e ai são as questões do jogo. Quando pega o pé fechado, a gente entra mais do lado na nossa área, protege mais o primeiro pau, porque normalmente essa bola cai ali na frente, com o pé aberto normalmente vai cair no pênalti, então essa linha vai sair mais do goleiro, porque é uma bola que vai fazer uma curva para fora.




Houve falha no gol do Flamengo? Arana saiu e Pedro Henrique ficou.


Quais são os pontos fortes e fracos?

Eu não tenho problema de falar isso não, os três pontos fortes são a organização, a compactação, e a saída definida em forma de triangulações principalmente pelo lado. E que foi até o caso do primeiro gol dessa última partida (Atlético-MG) aí dos jogadores aproximarem e ficarem com a bola e sempre um infiltrar para receber em profundidade. O que a gente precisa melhorar é... ainda a parte ofensiva tem muito pra crescer, que a gente sabe que requer tempo.
O quê?

Como sair, definido na hora de um esticar, que nós chamamos de esticar o campo, de dar profundidade, levar a zaga, a linha defensiva do adversário pra trás, mas a gente tem melhorado e tem muito para melhorar, a nossa bola parada ofensiva pode ser melhor, pelos batedores e pelos cabeceadores que a gente tem, ainda tem espaço para a gente compactar mais. Eu quero chegar ainda, estamos trabalhando em uma faixa de 30, 35 metros da linha defensiva para o jogo eu quero trazer isso pra 25, 30 né, o compacto tem sendo difícil tanto para atacar quanto para defender.

E você como treinador, quais seriam os pontos fortes e aqueles que precisa crescer?

Eu acho que algumas coisas que ajudam nessa minha profissão hoje é de ser tranquilo, é de ter a cabeça muito aberta pra escutar, sou aberto a tudo, claro que eu tomo a decisão, mas eu escuto todo mundo, isso é muito importante, e... eu acho que com o tempo eu vou conseguir variar mais. Como é que eu poderia falar isso? Variar mais a forma de jogar, ter alternativas dentro de uma ideia de jogo. Variáveis, variações, isso.




Variação de jogo é um ponto que você precisa incrementar?

Sim, sim. Ah... acho que são questões assim mesmo que aparecem no jogo, como é que eu vou dizer isso? De você ali na beira do campo ter a cabeça pra resolver, como é que eu coloco isso?




Rapidez de decisão à beira do campo?

Mais experiência, não sei. Com o tempo você vai ganhar isso também.

Experiência de momentos difíceis?

Tomar decisões rápidas ali na beira de campo.




Como funciona o Centro de Inteligência?

O Centro de Inteligência é importantíssimo hoje, para o futebol, não tem como falar que não é, também é algo muito teórico, que os profissionais têm que entender, receber todas as informações, mas também saber o que usar no seu dia-a-dia, eu recebo tudo, e claro que eu direciono aquilo que é melhor, para estudar o adversário, de pontos fortes, pontos fracos pra gente explorar, de pontos para a gente ficar esperto, ficar atento com o adversário. Lado que é mais rápido, lado que é mais defensivo, lado que dá para explorar mais, bolas paradas, pra ver tudo. Porque é tanta correria, um jogo de quarta, pra sábado, pra domingo, a gente não tem tempo. Então isso já chegou tudo pra mim sobre o Sport, que no caso é o próximo jogo. Isso ajuda, já o Centro de Inteligência acelera pra mim na sexta passar para os atletas, porque sábado tem jogo e muitas vezes não se vai nem para o campo, é só recuperação. Então é na base da conversa, então o fundamental, mas não é o principal. Eu estou vendo que alguns profissionais estão colocando o Centro de Inteligência como principal, mas não é. É uma ótima ferramenta, mas o principal é o campo, o principal é você saber o que vai jogar, é tirar, absorver tudo aquilo que é importante para aquela partida pra gente ser direto com o atleta.




Como você traduz as informações para os atletas?

Por nós termos a forma definida certa desde o primeiro dia de trabalho, ele já sabe. Recentemente, jogamos contra a Universidade do Chile lá. Onde eu sabia ser o lado forte, trouxe o Romero para jogar aqui do lado direito nosso, que era do Jadson, e coloquei o Jadson do lado deles que “não vinha”, não mudei a minha ideia de jogo, e sim mudei a característica do atleta para aquela partida, e fizemos um baita de um jogo lá, ganhamos de 2x1, então são esses detalhes. O Romero já veio “pra cá” sabendo o que tinha que fazer, o Jadson já foi “pra lá” sabendo o que tinha que fazer né, e a gente se comportou muito bem, mas é isso, muitas vezes não da tempo de treinar.
Alguma vez é surpreendido pelo técnico do outro time?

Sim, já aconteceu, porém quando a gente recebe a escalação, a gente já sabe o que o técnico esta pensando. Então você tem 45 minutos para passar a informação para seus atletas, é muito difícil ir para campo e ser surpreendido no campo. O que pode acontecer? Que lado o atacante mais rápido pode aparecer, então muitas vezes com dois, três minutos de jogo também dentro de campo, já tenho passado para os atletas, que se eles “ jogarem de um jeito”, a gente vai se comportar assim. Se vierem de outra forma, vamos nos comportar de outra forma. Dentro da nossa organização.




Você sempre fala que a vitória no derby mudou tudo.

Sim, porque nosso começo de ano foi muito desacreditado, tanto pela imprensa quanto pela torcida. É a gente sabia, não imaginava que ia ser campeão paulista, não imaginava que ia iniciar tão bem o Brasileiro também, mas não achava que ia ser tão ruim como todos falavam né, então ali a torcida não compareceu em peso para um clássico contra o Palmeiras. São varias questões que a gente sente, eu estou no clube a muito tempo né, então ali foi uma virada.




Foi o ponto de inflexão?

Foi o ponto. O torcedor no outro jogo já chegou a 30 mil, e começou a aparecer, a imprensa já começou a olhar diferente, a gente já foi crescendo na competição, mas aquele jogo foi a grande mudança para nós.




Cite um time e um técnico fora do Brasil como referências.

São vários profissionais né, é muito difícil falar quando você não acompanha o dia-a-dia de trabalho, é muito difícil você falar de um técnico que é muito diferente do nosso país, a gente costuma a falar do Barcelona do Guardiola, todos aqueles talentos ficaram seis, sete anos juntos né, então aqui no Brasil a cada seis meses, um ano mudam seis, sete jogadores, você tem que começar tudo outra vez, então é muito difícil assim comparar, falando de comparações. Mas pela a minha ideia de futebol, é o futebol italiano, e mais recente, agora, é a Juventus, as linhas organizadas, os jogadores atuando, sabendo sair com triangulações, sendo agressivo com o adversário, então hoje a minha maior referência, gosto do Ancelotti. As equipes do Ancelotti são muito organizadas, não sei o dia-a-dia, vou fazer um estágio ainda, vou dar uma viajada pra fora pra saber como é esse trabalho, mas é uma equipe assim, as equipes dele eu gosto, mas hoje falando de equipe é a Juventus.

A palavra organização é muito forte para você?

Muito forte, eu não consigo ver futebol sem ter organização, tem jogos assim no campeonato, assim que me irritam, eu estou assistindo e de repente eu paro de assistir porque eu vejo muita bagunça, muita bagunça mesmo, e eu falo isso desde, antes de eu ser treinador, eu não sei se eu vou ser campeão, mas as minhas equipes vão ser organizadas.




Além do Corinthians quem é bem organizado?

Botafogo! Botafogo pra mim em questão das linhas dentro, daquilo que eu penso como futebol, e equipe é a mais organizada. É o time do Jair.




Quando de fato você sentiu a confiança necessária e percebeu que ia dar certo?

Essa experiência de 2016 já me fortaleceu demais, demais, onde eu dei palestras para os atletas, comandei treinamentos, imprensa, no geral me senti muito bem, aqueles 28 dias foram no mês de outubro antes da chegada do Osvaldo, me senti muito bem, e logo no primeiro dia de 2017 com entendimento de trabalho na Flórida, nós pegamos o Vasco com 10 dias a mais de trabalho e ganhamos de 4x1, onde tudo funcionou, com São Paulo 0x0 e isso foi fortalecendo a cada dia, mas o que me deu força assim de acreditar que podia dar certo, com certeza foi o período de 2016.




Como decidiu ser técnico, arriscar? Você planejou uma meta, eu vou tentar até quando?

Muito legal falar sobre isso, Portella, em 2000 eu estava com 27 anos e eu jogava no Juventus aqui de São Paulo e os garotos por confiança começaram ah, Fabio, por que você não vira meu empresário, meu procurador? E eu como atleta não ganhei dinheiro pra isso, não ganhei, acho que pra você investir tem que ter algo que ajude quando as coisas não estiverem acontecendo do jeito que a gente pensa. Então em 2000 eu coloquei na cabeça que eu ia seguir na área técnica, 27 anos, parei de jogar com 33...
Bem antes.

Bem antes, isso em 2000 eu parei de jogar em 2007 no Barueri, hoje eu falo para jogadores que estão chegando com 28, 30 anos, direciona o que você quer, a maioria dos profissionais hoje, dorme hoje jogador e acorda amanhã ex-jogador e não sabe o que fazer né, então eu já tinha... fiquei 7 anos jogando já sabendo o que eu queria e na verdade eu não estipulei um prazo, na verdade eu...




Qual foi o primeiro emprego depois de encerrar a carreira como jogador?

Joguei 2006 até maio de 2007 no Barueri e ali mesmo eu já comecei a trabalhar na área técnica do Barueri.




Como auxiliar?

Como auxiliar técnico aí em 2000...




Quem era o técnico?

Primeiro ano foi o Rui Scarpino, depois Gelson Silva, de Santa Catarina, Sérgio Soares, e o último foi o Márcio Araujo, grande amigo, um cara de eu admiro demais. Subimos para a série A (Barueri) junto com o Corinthians e em janeiro de 2009 recebi o convite para ir para o Corinthians. O Márcio Araujo é profissional, excelente pessoa... um dos meus pais na minha profissão, pode ter certeza.

Por que o Mano te chamou?

Eu fiz estágio com eles em 2007 no Grêmio, fiquei uma semana lá e o Sidney, que é auxiliar dele até hoje, o Sidney Lobo, Lobinho que jogou no São Paulo, é joguei com o Sidney. Joguei 3 anos com ele lá no Paraná Clube, então é um grande amigo, sempre deixei bem claro pra ele essa minha ideia, e no Corinthians sempre faltava um para ficar dentro do Parque São Jorge, na época, porque a equipe viajava e não tinha ninguém pra dar treino para os jogadores que ficavam. Então procuraram saber sobre o meu trabalho no Barueri que era muito parecido com o que eles queriam né, em janeiro de 2009 fizeram um convite para que eu fosse para o Corinthians.




Mano logo o colocou treinando o sistema defensivo?

Não, esse período eu trabalhava muito por trás, ajudando mesmo no dia-a-dia, apitando treinamentos que eles direcionavam, trabalhos técnicos e individuais no final do treino, ainda não tinha pego a parte defensiva nesse período, e fui mais esse suporte que eles precisavam dentro do Parque São Jorge, uma pessoa da confiança deles, para que quando saíssem, as coisas andassem bem ali, o treinamento dos jogadores que não viajavam.




Voltando a você, como foi a vida profissional antes do futebol?

É eu trabalhei dos meus 12 a 14 anos em uma loja de materiais de construção em Sertãozinho, comércio, onde eu fazia os trabalhos de banco, olha só né, é que na época.. Hoje não dá mais para sair com aquelas bolsas de dinheiro né (risos), mas eu fazia isso, com 14 anos eu entrei no SENAI de Ribeirão Preto pela usina de São Martinho de Pradópolis, do Grupo Ometto e eu fiquei dos 15 e 16 me formei em Tornearia e Ajustagem. Torneiro Mecânico. Eu já sai dali com emprego certo na Usina São Martinho, e lá fui trabalhar na inspeção de qualidade,todas as peças que entravam na Usina, ou que saiam passavam por nós...




Você gostava?

Pô, pra mim era importante. Trabalhei dois anos e pouco nessa usina foi quando eu fiz o teste no Sertãozinho, o meu último ano de juniores acabei passando no teste, foi isso, trabalhei na Usina São Martinho de Pradópolis.

Voltando para a atualidade o grupo está preparado para uma derrota?

Portella, vocês talvez não acreditem no que a gente fala, no que a gente passa, eu já tenho falado isso muitas vezes. Eu não trago isso para o grupo de jogadores, negócio de invencibilidade, porque eu já acho que é aumentar a responsabilidade que já existe, então a gente sempre trata do próximo jogo né, não... nenhum momento...




Mas você sente o grupo mais eufórico? Ou estão iguais?

Iguais, iguais... e eu acho que se eu começar a falar isso pode mudar e trazer uma carga maior.




Qual o maior risco para o time?

É isso, o maior problema hoje que eu vejo é jogar contra equipes que são de menor tradição, vamos dizer assim né, e quando estamos jogando com os maiores, ai é claro o nível de concentração de atenção, a entrega dos jogadores. A minha preocupação maior é quando a gente enfrenta os de menor tradição. São as pedras pequenas, onde, você acaba tropeçando por serem menores. Essa é a minha maior preocupação.




Como são os seus auxiliares?

São três, o Leandro Silva que também jogava comigo no Juventus em 2000 e a ideia começou junto ali, 17 anos depois tivemos a oportunidade de nos encontrar aqui no Corinthians. O Osmar Loss que veio da base que conhece muito bem o Corinthians também, e o Fabinho que está trabalhando com a gente 2 meses ex-Corinthians, Santos. Cada jogo um fica comigo no banco, cada um cuida de um jogo, com isso eles têm mais tempo de trazer mais informação sobre o adversário. O jogo contra o Atlético-MG ficou Leandro, o próximo é o Fabinho, então hoje quando eu cheguei o Fabinho trouxe todas as informações do Sport. E aí o próximo jogo é o Osmar Loss, que já está buscando informações do Vitória, que é o nosso próximo jogo, é assim que eu trabalho, cada jogo fica um, não tem nada muito certo, você faz isso, você faz aquilo, antes de todos os treinos discutimos o que vamos fazer, e o que cada um vai fazer. Sempre gosto de trocar quem comanda os trabalhos para que os jogadores não fiquem sempre batendo em um só, e acaba tendo um desgaste, então sempre revezamos os quatro, e isso está sendo bem legal.

Como são as preleções?

Na véspera o auxiliar do jogo fala sobre o adversário, no caso, o próximo será o Fabinho a falar sobre o Sport, coisa de 15 minutos, é antes da última refeição de cada jogo, então se vamos jogar as 16h, vinte para meio dia eu faço a reunião com os atletas. Não passa de 15 minutos, bem direto e objetivo; e depois volto a falar alguma coisa, se houver muita mudança, se tiver novidade a gente volta a falar, se não houver, não! Termino aí minha participação.

Como é o interesse dos jogadores?

Os jogadores, hoje eu vejo os atletas cada vez mais profissionais, cada vez mais querendo saber como é. Nós precisando ter cuidado de passar o que realmente é, porque daqui um pouquinho o atleta te cobra, “Pô! Você falou uma coisa que não era, e é assim”.




O pessoal está mais atento?

Muito mais atento, muito mais profissionais, muito mais interesse em saber o porquê faz, o porquê fez, o que vai acontecer. Se jogar assim, como adversário vai reagir, e nós profissionais temos que estar atentos a isso, não ficar com conversa furada. Ser direto, ser objetivo, que o atleta gosta e capta bem melhor.


Como é você? Não parece tenso.

Não sou tenso, sou muito tranquilo, e acredito demais nas coisas que eu faço e penso né, é algo que assim que me dá confiança e que foi assim muito importante. Nós nos apresentamos no dia 03 de janeiro, o grupo de jogadores no dia 11 de janeiro, mas no dia 03 de janeiro nós já definimos de acordo com o elenco a forma que a gente ia jogar pra não perder tempo, não podia perder tempo, então vamos jogar assim, temos esses jogadores, tá chegando esse, tá chegando aquele, olha a vida deles, faz se encaixar melhor assim e a partir do primeiro dia de trabalho com bola, já foi colocado em campo aquilo que a gente ia fazer.

Você acha que ajudaria mudar o calendário?

Na verdade nós temos um grande problema referente a isso, a janela europeia ela é no meio do ano, porém a asiática que esta levando outros jogadores, China e mundo árabe que está voltando aos poucos, é no começo do ano, então a gente nunca vai conseguir resolver tudo.


Qual é a melhor opção?

Sim, se tivesse que escolher, a europeia. E para qualificar o nosso futebol Portella, teria que ser 6 jogos por mês, uma quarta tem, outra quarta não tem,

para dar tempo.




Qual a mudança para o futebol?

Pelo espetáculo, para ter os jogadores em melhores condições, que é um espetáculo, de ir pra campo e fazer o melhor fisicamente, tecnicamente todos os quesitos é diminuir o número de jogos, não tenho dúvidas disso.


Seis no máximo por mês?

Seis no máximo, uma quarta sim, uma não, uma quarta sim, uma quarta não.


Como você pensa o futebol?

Futebol, eu o vejo sendo muito simples, e alguns profissionais estão querendo complicar, né, estão querendo inventar, essa é a verdade. Então eu vejo com uma simplicidade muito grande.

O que é inventar?

É.... uma coisa assim que me incomoda, que a gente sabe que a gente escuta e que a gente vê, é trazer pra campo algo que você não treinou né, então se aquilo que eu treino não está dando certo, que garantia que aquilo que eu não treino vai dar certo? E acaba perdendo o grupo, perdendo a confiança dos atletas, porque um olha para o outro e diz: “Pô, a gente não treinou isso porque estamos fazendo assim?” É a cobrança hoje dos jogadores que são inteligentes demais.

Qual a melhor lição de Tite?

Organização, as coisas muito bem definidas, claro, as coisas muito bem definidas para os atletas, este comprometimento com a bola que cada vez mais vai fazer parte do futebol, é como sair, como agredir o adversário, todos sabendo muito bem o que fazer, com e sem bola, isso dentro de campo foi o maior aprendizado com o Tite.


Molhar a grama é um macete? Porque todo mundo escorrega lá.

Aquele gramado lá, ele tem que ser molhado, é uma grama europeia por conta da Copa, tem que ser molhado, então tem que acostumar jogar nele, como os brasileiros não tem os costume de jogar nele...


Você usa trava alta?

É nós usamos, o Corinthians usa, porque acostumou, mas quem vai jogar não usa.


O jogador não gosta?

Muitos jogadores que vão para a Europa e têm dificuldades porque lá tem que jogar de trava, o jogo fica mais rápido, fica mais bonito né, é bola no chão, quando acostuma a gente pega equipes no nosso estádio que estão acostumadas a jogar assim tipo Santos, o jogo fica bonito, fica aquele jogo rápido, a bola anda.

Além da lógica, você utiliza algum atalho?

Dentro de uma partida?
Sim.

Atalho, a gente nunca costuma e o jogo vai te mostrando. Eu vou dar como exemplo porque acho que fica mais fácil, muitas vezes assim a gente trabalha, treina a semana inteira para que se construa tal bola para que chegue essa bola no pivô, um exemplo, daqui a pouquinho o jogo esta te mostrando que um passe do zagueiro pode entrar direto no pivô e se a gente aproximar desse pivô e estar mais próximo da área, isso é um atalho, é... de simplificar para que aconteça aquilo que você imagina no que talvez seria construído, eu vejo assim você ter a leitura do jogo logo e procurar explorar aquilo antes que a equipe contrária se arrume, porque muitas vezes o treinador do outro lado vê essa dificuldade e acaba arrumando e acaba te dificultando pra isso.

Se fosse resumir o Carille poderia dizer que você é um organizador?

Com certeza é. Todo mundo sabendo o que fazer dentro de uma organização, com certeza.

Muito obrigado

Fui bem?










Corinthians estabelece meta antes do segundo turno: ser o melhor em tudo
Time do técnico Fábio Carille abre segunda metade do Campeonato Brasileiro apenas no próximo sábado, mas reunião no CT definiu objetivo de buscar título e números positivos

O Corinthians é o melhor visitante e também o melhor mandante do Campeonato Brasileiro. Também detém a marca de melhor defesa, e 2º melhor ataque. É o time que mais dribla, mas não é o que mais acerta viradas de jogo ou passes. E por aí vai.  
Oscilante em diversas estatísticas, o Timão traçou um plano para o segundo turno do Brasileirão, que já começou para a maioria dos clubes, mas para ele tem início somente no próximo sábado, às 16h, contra o Vitória, na Arena Corinthians: se tornar o melhor em todas as estatísticas. Além da busca pelo título, a ideia é ter números positivos na arrancada para o heptacampeonato.

Uma reunião entre comissão técnica e grupo de jogadores do Corinthians realizada na semana passada, a primeira de duas sem jogos, definiu a meta: pés no chão, respeito aos concorrentes diretos, luta contra acomodação diante de adversários teoricamente mais frágeis e briga para melhorar todos os fundamentos. O volante Fellipe Bastos, que não é titular atualmente, revelou a meta ousada do Timão para os próximos 19 compromissos na temporada.

- O Carille nos passou dados do que fizemos de bom e de ruim na semana passada e nesta semana tem trabalhado. Temos que ser os primeiros na posse de bola, em chutes, em tudo. Vamos buscar essa perfeição na virada do turno para que a gente conquiste nossos objetivos - disse o camisa 21 do Corinthians.  
Com uma partida a menos que outros 18 clubes do Brasileirão, o Corinthians lidera algumas estatísticas: artilharia (Jô, com 11 gols), melhor aproveitamento, melhor desempenho como mandante, melhor desempenho como visitante, melhor defesa, maior número de assistentes e dribles certos. A meta de ser melhor em tudo está lançada. No primeiro turno, o melhor rendimento da história deste formato foi alcançado. Onde poderá chegar o Corinthians? 





Técnico Fábio Carille ganha pintura sobre o título paulista do Corinthians

Primeiro título da carreira do treinador é retratado em obra de óleo sobre tela 

Por Marcelo Braga
15/08/2017 11h20   
O técnico Fábio Carille recebeu uma encomenda especial na última sexta-feira, antes de curtir o fim de semana de folga na cidade de Sertãozinho, onde vive sua família.
Campeão paulista pelo Corinthians em maio, ele pediu que um artista plástico reproduzisse alguns momentos da campanha num quadro. Corintiano, Homero Ribeiro levou cerca de duas semanas para concluir a obra de óleo sobre tela. Além de artista, ele também é tatuador.
  

Técnico Fábio Carille ganhou uma pintura sobre o título paulista do Corinthians (Foto: Reprodução do Instagram)   

– Sempre fiz artes do Corinthians, desenhos e costumo postar nas redes sociais. Um dia consegui ir ao CT para presentear alguns jogadores como o Balbuena, Danilo, Romero e Cássio, e o próprio Carille. Quando entreguei, ele me pediu essa obra por encomenda – contou Ribeiro.


Exigente, Carille enviou algumas referências de imagens para o artista e fez questão que a obra tivesse a inscrição: "campeão paulista 2017". Questionado se ele acredita que voltará a pintar para o treinador ao término do Brasileirão, Homero repetiu o discurso de seu cliente.  

– Não sei, é meio perigoso ficar com oba-oba no segundo turno. Vamos esperar acontecer. Quero primeiro que meu time seja campeão. Se ele me pedir a arte depois, ficarei feliz também – disse o corintiano de 33 anos. 

Líder com 47 pontos e uma rodada a menos disputada, o Timão volta a campo no sábado, às 16h, na Arena Corinthians, contra o Vitória.   




















No ''Tudo Menos Futebol'', Balbuena fala sobre os tempos de estudante, a vida no Corinthians e paixão pelo Rock

Zagueiro paraguaio, que está no Timão desde o início de 2016, também contou sobre a infância em Ciudad del Leste, cidade natal, e o início da carreira de jogador profissional


11h00 15/08/2017 - Agência Corinthians

O personagem da semana do “Tudo Menos Futebol”, quadro produzido pela Corinthians TV, é o zagueiro paraguaio Balbuena. O jogador respondeu diversas perguntas sobre a vida dele fora das quatro linhas.

Durante o bate papo, o zagueiro falou sobre a vida de estudante, as aulas de contabilidade, a paixão por pastel e "tererê" e o gosto pelo Rock N'Roll.

No Timão desde o começo do ano passado, o jogador também contou um pouco da sua infância e adolescência em Ciudad del Este, sua cidade natal, na fronteira do Paraguai com o Brasil.

Confira o vídeo na íntegra:

 











Corinthians contrata atacante do Paraná para o sub-20


Paulo Bessa, de 18 anos, fica no Timão até o fim de 2019, com valor de compra fixado


Por GloboEsporte.com


15/08/2017 09h17

O Corinthians segue reforçando a sua equipe sub-20 para as competições da temporada. Na última segunda-feira, o clube fechou o empréstimo do atacante Paulo Eduardo Cardoso Bessani, conhecido como Paulo Bessa, de 18 anos, que pertence ao Paraná Clube.

Bessa fica no Timão até dezembro de 2019, com opção de compra fixada em contrato. Campeão parananese sub-17 no ano passado, o atacante chegou a passar pelo profissional em 2016.

Neste ano, ele marcou dois gols na Copinha. Fez outros três gols no Paranaense Sub-19 que vem sendo disputado neste momento.

O Corinthians é atual e maior campeão da copinha jrse vice-líder do Grupo 3 do Paulistão Sub-20, o Timão chegou a 29 pontos na tabela ao vencer o derby



Paulo Bessa fica emprestado ao Corinthians até o fim de 2019 (Foto: Reprodução Instagram)













Mesmo lider isoladissimo e invicto, Corinthians quer melhorar no segundo turno
Finalizações, bola aérea defensiva, gols de fora da área... Carille faz ajustes para a reta final

Por Diego Ribeiro

15/08/2017 07h01

Líder absoluto e recordista de pontos em um turno do Campeonato Brasileiro (47), o Corinthians ficou invicto nos 19 jogos da primeira metade da competição, mas o técnico Fábio Carille, que aproveitou as duas semanas livres no calendário para fazer ajustes.

O Timão só volta a campo no próximo sábado, contra o Vitória, às 16h (horário de Brasília), na Arena Corinthians. Nos últimos dias, finalizações, posicionamento defensivo e trabalhos de posse de bola estiveram em pauta. Há margem para evolução no elenco.

Quatro pontos principais podem melhorar:

Aproveitamento contra times fechados

Posse de bola

Bola aérea defensiva

Finalizações de fora da área

– Tudo perfeito não está. O Carille nos passou dados sobre o que fizemos de bom e ruim, nesta semana ele tem trabalhado conosco para que possamos ser os primeiros em tudo, posse de bola, chutes, tudo. Vamos buscar essa perfeição na virada do turno para conquistar nossos objetivos – afirmou o volante Fellipe Bastos, nesta segunda-feira.




Técnico Fábio Carille faz ajustes no Corinthians: ainda há pontos para melhorar (Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)


Em outros quesitos, o Corinthians só precisa manter o que vem sendo feito. O Timão já tem a defesa menos vazada (nove gols sofridos), e é a mais disciplinada do Brasileirão. São apenas 211 faltas cometidas (11,1 por jogo) e 33 cartões amarelos – melhores marcas do campeonato.


Veja como o Corinthians pode melhorar:


No ataque:


O setor ofensivo engloba três dos quatro pontos citados acima – aproveitamento contra times fechados, posse de bola e finalizações de fora da área.


O jogo em que o Corinthians mais finalizou foi contra o Avaí: 22 chutes, e empate sem gols na Ressacada. O segundo foi contra o Botafogo: 19 arremates, e vitória magra por 1 a 0.


Coincidência ou não, esses também foram os dois jogos em que o Timão teve maior posse de bola no primeiro turno – 63% contra o Avaí, e 65% diante do Botafogo.


Contra o Avaí, Timão finalizou 22 vezes: triangulações e chutes de fora podem furar retrancas (Foto: Cristiano Andujar / Conteúdo)


Os dados mostram que o Corinthians sabe propor o jogo, mas ainda pode evoluir na criação de opções e acabamento das jogadas. Carille usa os trabalhos de finalizações e costuma sempre repetir uma frase: “Acerta o gol”. Quanto mais o Timão acertar, salienta o técnico, maior a chance de marcar.


Parece óbvio, mas contra o Palmeiras, por exemplo, o Corinthians só teve três finalizações – seu menor número no primeiro turno. Acertou as três no gol e marcou duas vezes na vitória por 2 a 0.


Arremates de fora da área também podem evoluir. Apenas dois dos 32 gols do Corinthians foram assim – ambos na vitória por 3 a 1 sobre o Sport, na 19ª rodada, com Guilherme Arana e Rodriguinho. O Timão, então, passou 18 rodadas sem fazer gols de longe.






Gol do Corinthians! Rodriguinho chuta de fora da área e marca um golaço a 1 do 2º tempo


Além do trabalho de finalizações, há os treinos em campo reduzido que estimulam triangulações e manutenção da posse de bola. Quanto mais naturais forem as trocas de passes e deslocamentos, mais qualidade o Corinthians terá em sua criação. O retorno de Jadson, que fraturou duas costelas e está quase recuperado, pode contribuir para essa melhora.


Na defesa:


Dos nove gols sofridos pela equipe, seis nasceram de bolas levantadas na área – um contra a Chapecoense, dois contra o Vasco, dois contra o São Paulo, um contra o Flamengo. Outros dois foram em chutes de fora da área, enquanto um saiu por meio de jogada individual.


O posicionamento da linha de quatro defensores é o aspecto mais trabalhado pela comissão técnica antes dos jogos. Durante as duas semanas livres, foi possível aprofundar os treinos. Não só em campo, mas também com vídeos apresentados aos jogadores.


Mesmo assim, é preciso repetir: são nove gols sofridos em 19 jogos, média inferior a 0,5 por partida. O número já é excepcional, mas, num ano tão bom, o Corinthians quer ainda mais.